Conselheiros e ex-Conselheiros do CRESS

APOIAMOS A CHAPA 2 “CONSCIÊNCIA PARA TER CORAGEM” E A CHAPA ÚNICA DO CFESS “TEMPO DE LUTA E RESISTÊNCIA”
 
Nos últimos trinta anos nossa categoria vem construindo seu Projeto Ético-Político e Profissional de forma coletiva e democrática. Isto se revela na criação e manutenção de importantes espaços de discussões e deliberações: CBAS, ENPESS, Encontro Nacional CFESS/CRESS, Oficinas da ABEPSS, Encontros da ENESSO. Um marco histórico neste processo foi o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, o ‘Congresso da Virada’ realizado em 1979, que se constituiu uma referência indiscutível dos novos caminhos postos para a profissão. Nessa trajetória um dos principais desafios era/é a articulação das entidades de formação e do exercício profissional como mediação necessária na relação entre o projeto profissional e um projeto societário que aponte para outra sociabilidade.

Neste cenário temos a consciência do papel político do CRESS/CE, que não se limita à sua formalidade jurídico-burocrática, devendo se pautar nos princípios da democracia, da pluralidade de idéias, do respeito à diversidade e do fortalecimento e consolidação do projeto do serviço social. Nesta perspectiva faz-se necessário o resgate do protagonismo político do CRESS junto à categoria e aos movimentos sociais, bem como o seu fortalecimento como espaço de debates abertos sobre as questões centrais para as/os assistentes sociais.
 
Temos a Coragem de reafirmar que nossa categoria “não cedeu ao poder instituído”. Ao contrário, as (os) assistentes sociais do Ceará estão inseridas (os) nos diversos espaços sócio-ocupacionais com atitude crítica, buscando materializar o projeto ético político, construindo mediações teóricas e políticas, cultivando o pluralismo e a autonomia profissional e política. Temos a Consciência de que nossa categoria “não cedeu ao poder instituído”, continua firme e mobilizada para fazer valer os direitos garantidos pela lei 12.317/2010 que estabelece a jornada semanal de 30 horas sem redução salarial para assistentes sociais. Um forte exemplo desse posicionamento encontra-se nas lutas dos/as assistentes sociais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que lançaram uma Carta Aberta à população para denunciar o descumprimento deste direito naquela instituição.
 
Portanto, neste momento em que existem reais ameaças ao Projeto Ético-Político Profissional, urge que na próxima gestão do CRESS/CE estejam conselheiras (os) que sejam capazes de assegurar sua direção social estratégica para que possamos manter e fortalecer a hegemonia do projeto profissional.
 
Nestes termos, no processo eleitoral em curso, a atual gestão do CRESS/CE, “É caminhando que se faz o caminho”, se apresenta para o debate de forma plural, com distintas posturas políticas e de análises. Isto porque existem conselheiras (os) que estão compondo e apoiando a Chapa 1 e conselheiras que estão compondo e apoiando a Chapa 2 Consciência para ter Coragem.
 
Vivemos um momento que exige também nosso posicionamento como ex-conselheiras (os) do CRESS/CE, pois estivemos em diferentes diretorias assumindo diversos desafios junto à categoria, seja como sujeitos individuais, seja como coletivos.
 
Temos coerência e lucidez na análise para declarar nosso apoio/voto à Chapa 2 Consciência para ter Coragem, pois reconhecemos nos dezoito candidatos (as) que a compõem capacidade e experiência política de assegurar sua direção estratégica sintonizada com as demandas da categoria,  assim com está expresso no seu programa.

 
Conselheiros do CRESS/CE
 
Carmelita Sampaio (licenciada)
Cristina Nobre
Karla Karan Guerra (licenciada)
 
Ex-Conselheiros do CRESS/CE
 
Adinari Moreira de Sousa
Ana Paula Girão
André Menezes
Aurineida Cunha
Derleide Andrade
Ermengarda Santana
Eneida Parente
Ieda Castro
Núbia Marques
Tereza Simão de Carvalho
Vanda Anselmo